Esta quinta-feira, 2 de maio, não se admire de ouvir as sirenes de alarme soar em toda a região da Ilha de França. A título excecional, o teste mensal do Sistema de Alerta e Informação às Populações (SAIP), que se realiza habitualmente na primeira quarta-feira do mês, foi adiado por um dia porque coincide com o Dia do Trabalhador, feriado celebrado a 1 de maio.
Este procedimento, que pode parecer invulgar para alguns, não é isento de precedentes. Com efeito, uma situação semelhante ocorreu no ano passado, quando o dia 1 de novembro, também feriado, levou as autoridades a alterar o calendário habitual dos testes. O objetivo destes testes, que se realizam rigorosamente entre as 11h45 e as 12h15, é garantir o bom funcionamento das sirenes, o que é fundamental em caso de emergência.
Porquê um teste tão preciso? O sinal de teste, com duração de 1 minuto e 41 segundos, não é arbitrário. Este tempo tem sido cuidadosamente calculado desde a introdução do SAIP após a Segunda Guerra Mundial, permitindo que as sirenes se acumulem e silenciem eficientemente, garantindo que o som seja ouvido por todos, em qualquer lugar.
Em caso de alerta real, o protocolo exige um sinal constituído por três sequências semelhantes, intercaladas por silêncios de cinco segundos, seguidas de um sinal de fim de alerta de 30 segundos. É essencial lembrar que estes testes são medidas preventivas. Numa situação real de emergência, as instruções de segurança são claras: abrigar-se no interior dos edifícios ou evacuar as zonas de risco, facilitando assim a intervenção dos serviços de emergência e minimizando o impacto potencial.
O SAIP, pilar da proteção civil em França, constitui um meio eficaz de alertar o público para uma série de ameaças, sejam elas naturais, tecnológicas, sanitárias ou relacionadas com a segurança aérea. Este sistema demonstra que a infraestrutura de segurança não só existe como é ativamente mantida para garantir a segurança de todos.
Por isso, quando as sirenes soarem na quinta-feira, 2 de maio, não se preocupe, é apenas um teste para verificar se os sistemas estão a funcionar corretamente, o que é essencial para garantir a capacidade de resposta em caso de emergência real.