Nuit Blanche 2024: uma porta de entrada artística para as ilhas francesas no Parque Raspail em Cachan (94)

É um momento excecional em que a arte toma as ruas de Paris: a Nuit Blanche regressa para a sua edição de 2024. Uma noite inteira dedicada à descoberta de obras artísticas que transformam a cidade num museu ao ar livre. De espectáculos de luz a instalações sonoras, de obras interactivas a criações tecnológicas e exposições, a Nuit Blanche oferece a todos a oportunidade de descobrir artistas contemporâneos de talento num contexto urbano único.

O Parc Raspail de Cachan, rico em história e património, prepara-se para acolher os curiosos e os amantes da arte contemporânea no sábado, 1 de junho de 2024, para mais uma edição deste grande evento cultural. Este parque verdejante, outrora lar de figuras notáveis como o arquiteto Germain Boffrand e o banqueiro Artaud, será transformado num palco artístico extraordinário para esta Nuit Blanche.

Desde 2002, a Nuit Blanche faz a atualidade em Paris, com eventos cada vez mais loucos, insólitos e surpreendentes. Todos os anos, o evento apresenta artistas contemporâneos de França e de outros países. Durante uma noite, Paris transforma-se num gigantesco museu, para grande deleite dos visitantes. Mas não é preciso ir até ao centro da capital para desfrutar destes eventos: a região 94 também faz parte da festa!

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O programa da Nuit Blanche 2024 no Parc Raspail :

• Um ecrã gigante para os olhares artísticos do ultramar - Diálogo em direto a partir dos ateliers de três artistas dos territórios ultramarinos franceses
  Com Vincent Mengin-Lecreulx, Raymond Médélice e Chantéléa Commin
  Parc Raspail Cachan (Val de Marne, 94)
  • La Réunion: visita em direto ao Lieu d'Art Contemporain, construído em 1980 pelo artista Vincent Mengin-Lecreulx e a sua mulher Roselyne num grande terreno com vista para o Oceano Índico. Durante quarenta anos, criaram uma residência para cerca de cinquenta artistas, alguns deles de renome internacional, e instalaram várias obras monumentais, incluindo o Palais 7 portes.
  • Martinica: nascido em Paris em 1956, o artista plástico Raymond Médélice privilegia a abstração e as instalações. Embora não exclua, por vezes, a figuração narrativa, desenvolveu um gosto claro pela dramaturgia e questiona o espaço da representação e a construção de uma narrativa. Embora utilize acrílicos, bastões de óleo puro e tinta da China e, por vezes, trabalhe com monotipias sobre suportes como papel, tela e cartão, privilegia a utilização de facas para criar telas.
  • Guadalupe: de uma Guadalupe prosaica e rica em ancestrais diversos, Chantaléa Commin é uma artista de renome internacional. As suas criações híbridas constantemente renovadas - pinturas, vídeos e instalações - revelam um mundo onde nem todas as histórias foram contadas, onde o íntimo e o coletivo se cruzam, retratando mudanças íntimas, sociais e ambientais.