James Cameron voltou a fazê-lo! Avatar: A Forma da Água é a obra-prima pela qual esperámos 13 anos. E a espera valeu bem a pena! Depois de bater inúmeros recordes, a tão esperada sequela deAvatar, vencedora do Óscar para os Melhores Efeitos Especiais, será transmitida na televisão esta sexta-feira, 7 de julho, às 22h50, no Canal+.
Não vamos dizer nada sobre o guião, mas uma coisa é certa, esta sequela ultrapassa o primeiro filme em todos os aspectos: mais longo, mais impressionante, mais comovente, mais misterioso também, levanta muitas questões e é um bom presságio para o resto da saga. E que festa para os olhos! James Cameron tem o hábito de ultrapassar os limites do que a tecnologia cinematográfica permite, o que significa que os seus filmes são sempre um prazer de ver(Terminator 2 e Abyss não envelheceram nada, apesar dos efeitos especiais que têm trinta anos!) Aqui, mais uma vez, ele leva a tecnologia 3D e HFR(High Frame Rate) a níveis sem precedentes, para uma renderização que é absolutamente esplêndida do início ao fim.
Esta tecnologia permite ao realizador explorar uma parte de Pandora nunca antes vista: o mar e as tribos que lá vivem. Esta é uma oportunidade para descobrir toda uma galeria de novas personagens, incluindo um líder tribal interpretado por Kate Winslet. E, sobretudo, toda uma nova fauna subaquática. Mais uma vez, é uma festa para os olhos.
Em termos de guião, esta obra é também muito interessante. Como argumentista de todos os filmes que realizou, James Cameron é o tipo de cineasta com vários temas preferidos, e todos os que abordou ao longo da sua filmografia podem ser encontrados em Avatar: A Forma da Água. Vemos, é claro, a obsessão de Cameron pelo fundo do oceano, tanto pelas maravilhas que guarda(Abismo) como pelos perigos que representa(Titanic). A sua atração pelos soldados mecha(Aliens). O seu fascínio por vilões hipercarismáticos(Exterminador do Futuro e Exterminador do Futuro 2). E tudo isto enquanto persegue a obra da sua vida, aquela em que tem pensado há mais de trinta anos e que poderá concluir até ao final da década.
James Cameron disse muitas vezes que os 13 anos que separaram o lançamento dos dois primeiros filmesAvatar foram necessários, porque ele passou anos a refinar o seu universo e a reescrever constantemente novas versões do guião. Todo este trabalho não foi em vão e hoje podemos assistir a um dos espectáculos mais formidáveis da história do cinema.
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