Toi non plus tu n'as rien vu, o thriller jurídico protagonizado por Géraldine Nakache: crítica e trailer

Por Nathanaël de Sortiraparis, Julie de Sortiraparis · Actualizado em 26 de fevereiro de 2023 às 11h12 · Publicado em 13 de fevereiro de 2023 às 10h15
Neste drama comovente de Béatrice Pollet, Géraldine Nakache interpreta a advogada da sua amiga, acusada de tentar matar a criança que acaba de dar à luz, depois de ter negado a gravidez. Baseado numa história verídica, "Toi non plus tu n'as rien vu" será lançado nos cinemas a 8 de março.

Toi non plus tu n'as rien vu conta a história de um caso jurídico único. O filme de Béatrice Pollet conta uma história verídica, com a ajuda das actrizes Géraldine Nakache e Maud Wyler. Estreia prevista para 8 de março.

O trailer do filme Você também não viu nada

Esta história inextricável é a de Claire (Maud Wyler), que acorda no hospital depois de ter sido encontrada a sangrar pelo marido. Ela não se lembra do que aconteceu. A polícia diz-lhe queela deu à luz um bebé e o abandonou num caixote do lixo, antes de a prender por tentativa de homicídio. Mas Claire sabe que não estava grávida. Começa então uma cruzada legal para provar a sua inocência.

O filme da realizadora Béatrice Pollet é um verdadeiro tema. É um tema fascinante, que a realizadora trata maravilhosamente e que raramente é visto no cinema: a negação da gravidez e as suas consequências. Para Claire e a sua amiga e advogada Sophie (Géraldine Nakache), aquela noite fatídica continua a ser incompreensível. Será possível que o discernimento de Claire tenha sido afetado e que a alegada tentativa de homicídio não tenha sido culpa sua? É essa a questão a que o filme se propõe responder.

É na tentativa de responder a estas questões que o filme revela a sua dimensão trágica, pungente e delirante. Tudo e o seu contrário é dito, provocando o sofrimento da família em causa, tanto quanto o do espetador. Na busca da verdade, o sistema judicial, encarnado por uma procuradora implacável(Ophelia Kolb), é sistematicamente cruel e incómodo.

Ao centrar-se tanto nas personagens e no tema, os efeitos de encenação são discretos, sendo o objetivo aqui pintar o retrato de uma mulher, em todas as suas nuances. Este retrato diz muito sobre o lugar da mulher e a forma como usamos o seu corpo. You haven't seen anything também joga fortemente com a ideia de que os outros - e especialmente os homens - sabem melhor do que a protagonista o que se passa dentro do seu próprio corpo.

Faz eco de Saint Omer, lançado há alguns meses, que também tratava do julgamento de uma mulher acusada de infanticídio. Ambos os filmes evocam de forma brilhante uma nova forma de consentimento e a importância de as mulheres falarem.

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Informação prática

Datas e horário de abertura
Do 8 de março de 2023

× Horários de abertura aproximados: para confirmar os horários de abertura, contactar o estabelecimento.

    Duração média
    1 h 33 min

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