Há quem passe por ela todos os dias sem saber que se trata de uma antiga estação fantasma. Situada na linha 10 do metro de Paris, em pleno coração do Quartier Latin, a estação Cluny - La Sorbonne esconde muitos segredos. A estação é uma das famosas estações fantasma do metro.
Para que conste, a estação Cluny - La Sorbonne, conhecida na altura simplesmente por "Cluny", abriu pela primeira vez a 15 de fevereiro de 1930. Na altura, destinava-se a prolongar a linha 10 do Odéon até à Place d'Italie.
Como muitas outras estações da rede, a estação fechou a 2 de setembro de 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial na Europa. Mas, ao contrário da maior parte das estações, que voltariam a receber passageiros assim que a guerra terminasse, a estação de Cluny não reabriria devido à sua proximidade com as estações de Maubert-Mutualité e Odéon. Durante 49 anos, permaneceu uma estação fantasma!
Só em 15 de dezembro de 1988 é que a estação reabriu finalmente com o nome de "Cluny - La Sorbonne ". Então, porque é que esta estação reabriu ao fim de tantos anos? A explicação é simples: foi reaberta para assegurar as ligações com as linhas B e C do RER na estação vizinha Saint-Michel - Notre-Dame.
Para assinalar a reabertura, a RATP e o Ministério da Cultura encomendaram conjuntamente ao artista Jean Bazaine. Bazaine concebeu um mosaico de 400 m2 como decoração, dando origem à famosa obra "Ailes et Flammes" ("Asas e Chamas "). Uma segunda obra de arte monumental pode ser vista nesta estação, mais precisamente no ponto de transferência entre a estação de metro e o RER. Concebida por Claude Maréchal, ocupa 600 m2 e forma uma faixa contínua entre Cluny - La Sorbonne e Saint-Michel.
Site oficial
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