Há vários meses que os utilizadores da RATP se queixam de avarias no metro de Paris: há menos metros, há cada vez mais passageiros nos comboios, e os incidentes e outras avarias estão a tornar-se cada vez mais frequentes. Para remediar esta situação, Jean Castex, CEO da RATP e ex-Primeiro-Ministro, anunciou há várias semanas que queria lançar uma campanha maciça de recrutamento. Esta está a começar agora, com 6.600 postos a serem preenchidos, incluindo 4.900 postos permanentes.
Todos os 250 postos de trabalho necessários para o bom funcionamento do grupo estão em causa, mas alguns são muito mais importantes do que outros. 2.700 motoristas de autocarro, 700 agentes de estação, 400 motoristas de metro e 120 guardas de segurança são procurados. A manutenção também tem 400 postos de trabalho vagos. Para tornar o trabalho mais atractivo, os salários foram aumentados em 5,7%. Isto é certamente de interesse para as 198.000 pessoas registadas no Pôle Emploi em Paris.
De acordo com um relatório em Le Parisien, alguns contratos permanentes poderiam mesmo ser obtidos num único dia. Esta sexta-feira, 17 de Fevereiro, teve lugar em Noisiel (Seine-et-Marne) uma sessão de recrutamento expresso. Esta foi centrada em posições de manutenção, mas a RATP indicou que irá organizar outros 60 dias deste tipo no decurso de 2023.
