Pavyllon, o elegante restaurante de Yannick Alléno, galardoado com uma estrela Michelin, no Pavillon Ledoyen

Juntamente com o Alléno Paris , de três estrelas, e o L'abysse, de duas estrelas, o Pavyllon ocupa o nível do jardim do Pavillon Ledoyen.

Com o seu belo terraço sombreado e a sua grande sala de jantar envidraçada, com vista para a cozinha aberta e para a azáfama controlada que aí reina, o restaurante de Yannick Alléno, galardoado com uma estrela Michelin, presta homenagem aos produtos sazonais e à gastronomia francesa, ampliada pelo talento dos chefes de cozinha.

Depois de se instalar, não se esqueça de levantar os olhos do seu prato para dar uma olhadela à decoração, que foi completamente redesenhada pelo designer de interiores Chahan Minassian, que desenhou várias áreas do Hôtel Crillon.

Entrámos pela porta do Pavyllon num dia chuvoso de setembro. Sentámo-nos ao balcão para apreciar o espetáculo, e o desfile de maravilhas começou. Em suma, o Pavyllon foi uma das nossas melhores descobertas gastronómicas do ano.

Começando pelo barbajuan com acelga e ricotta como amuse-bouche, e uma incrível folha de shiso em tempura, creme de lovage, caviar Kaviari osciètre, ovas de lúcio fumadas com condimentos e salada de cerefólio e flor de pansy. Duas garfadas incríveis que nos deixam a sonhar com o resto do nosso almoço.

Continuamos com os mexilhões Morisseau numa sopa fria, vinagrete de sementes de tomate, flor de vinagre e gelado de mexilhão brûlée minuto (incrível), depois os lagostins num fumet Meursault frio, com pickles de pepino, cerefólio e endro. É difícil não se apaixonar pelo génio de Yannick Alléno a partir desse momento.

Antes de passarmos às (muitas) sobremesas, saboreamos o borrego, cuja pá e perna foram confitadas, enquanto a sela e as costeletas foram grelhadas no carvão à última hora. Tudo isto é acompanhado por uma variedade de condimentos, creme de alho, puré de azeitona e molho bagnetto rosso feito com pimentos e tomates. Tenros, saborosos... o nosso coração acelera.

É então que começa a farândola de sobremesas, conduzida com brio, classe e prazer pelo pasteleiro Aurélien Rivoire. Para os amantes dos sabores frutados, a sobremesa com as últimas framboesas da época, gelado de leite fresco, espuma de leite ligeiramente baunilhada e tuile de boudoir de framboesa fará o seu coração saltar. O mesmo se aplica aos flocos de merengue sem açúcar, ao gelado de mascarpone marmoreado com frutos pretos e amoras amargas.

Para os amantes de sabores mais fortes e achocolatados, a almofada napolitana, uma massa folhada de pizza coberta com gelado de stracciatella fresca e coberta com avelãs, trigo sarraceno e flor de sal; ou o gelado de chocolate, chocolate cremoso, e os seus ladrilhos com sabores diferentes - cardamomo, gengibre, açafrão, brioche tostado, chocolate de leite - vão deliciá-lo.

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Terminamos com uma sobremesa ao estilo de um café libanês, sorvete de flor de laranjeira, geleia de café expresso, e os inevitáveis crepes Suzette flambados com Grand Marnier à nossa frente. Uma festa para os olhos e um deleite para o estômago.

Quer esteja a planear uma ocasião especial ou a oferecer um mimo à sua cara-metade, conhece agora um dos melhores restaurantes gourmet da capital. E não temos dúvidas de que o Pavyllon será galardoado com uma segunda estrela muito, muito em breve.